sábado, 24 de maio de 2025

História da Câmara Municipal de Jaru: 7ª e 8ª Legislatura

 7ª Legislatura (2009-2012)

Celso Rocha da Rocha – 615 votos

Denísia Messias da Silva – 842 votos

Edivando Regis de Oliveira – 583 votos

Evaldo Cilistrino Mendes – 641 votos

Francisco H. Costa Bezerra – 763 votos

Gerson Gomes Gonçalves – 804 votos

Ivo Pereira Lima - 837 votos

Lúcia de Fátima Costa – 889 votos

Mirley Emanuel dos Santos – 648 votos

Valdecir Cesco Orlandini – 1.333 votos

 Suplentes que tomaram posse:

José Augusto Radialista – 634 votos

Paulão do Esporte – 542 votos

Leandro de Oliveira Leal – 302 votos

Clóvis Morali Andrade – 725 votos

Maria Aparecida S. Cabral – 490 votos

Ivo Lima foi o 1º presidente
da Câmara na 7ª Legislatura

A Mesa Diretora durante o primeiro biênio da 7ª Legislatura (2009/2010) foi composta da seguinte forma: Ivo Pereira Lima (Presidente); Gerson Gomes Gonçalves (vice-presidente), além de Celso Rosa da Rocha e Denísia Messias da Silva nas funções de 1º e 2º secretários.

Durante a segunda metade da legislatura (2011/2012), a Mesa Diretora da Câmara foi alterada e o vereador Gerson Gomes que era vice-presidente no biênio anterior, assume a presidência da Casa. A função de vice-presidente fica com o Professor Evaldo Mendes e os cargos de 1º e 2º secretários passam a ser dos vereadores Lúcia de Fátima e Francisco Hildemburg Costa Bezerra. Entretanto, em 25 de março de 2011, o então suplente José Augusto Radialista assume o lugar de Francisco Hildemburg, que não pode continuar exercendo o mandato, após ter marcado presença em uma licitação municipal, contrariando assim as regras vigentes.

Gerson Gomes foi presidente da Câmara
no 2º biênio da 7ª Legislatura

Em 04 de fevereiro de 2011, o município sofreu uma grande perda na esfera política com a morte repentina do então vereador Ivo Pereira Lima quando o mesmo retornava de uma agenda em Brasília. Em virtude disso, quem assumiu o seu cargo foi o professor Clóvis Morali. A posse aconteceu em 16 de fevereiro de 2011, mas Clóvis permaneceu no parlamento menos de dois meses, uma vez que retornara ao cargo de Secretário Municipal de Educação. Em seu lugar, assume em 11 de abril de 2011, o vereador Leandro de Oliveira Leal. Outra mudança ocorrida na 7ª Legislatura foi a posse da vereadora Maria Aparecida Silva Cabral, que assumiu o lugar de Edivando Régis de Oliveira, que havia sido empossado no cargo de administrador do distrito de Tarilândia. O mandato de Cida do Tonhão, como a então vereadora é conhecida, teve início em 14 de junho de 2011 e se encerrou em 2012.

Durante a gestão 2009-2012, Câmara e Prefeitura tiveram os mesmos ideais e o município que havia enfrentado um período turbulento com constantes trocas de prefeito no quadriênio anterior pôde, finalmente, caminhar em franco desenvolvimento. Além de projetos de asfaltamento, ampliação da frota própria, entre outras benfeitorias, houve a edificação de um novo prédio para a escola municipal Marechal Cordeiro de Farias na Linha 619 e a construção no Centro de Convenções José Carlos da Silva, através da Lei nº 1.494, de 29 de março de 2011. Em todas essas frentes, o Legislativo esteve de mãos dadas com a população para garantir a execução das obras.

8ª Legislatura (2013 - 2016)

Antônio Pereira Cabral – 544 votos

Benildo Márcio da Silva – 514 votos

Cássia Gomes dos Santos – 793 votos

Clóvis Morali Andrade – 930 votos

Edimilson Batista Moreira – 498 votos

Eneir Martins Rodrigues – 574 votos

Evaldo Cilistrino Mendes – 455 votos

Jeverson Luiz de Lima – 1179 votos

José Augusto da Silva – 896 votos

José Claudio Gomes da Silva – 704 votos

Josemar Figueira – 774 votos

Luiz Carlos Cesconete – 423 votos

Moisés Zalém Oliveira Soté – 478 votos

Roseli Capelini Batista – 448 votos

Valdecir Cesco Orlandini – 654 votos

Suplentes que tomaram posse:

Audicleverson Glauber da Silva (Naná) – 261 votos

Josemar Figueira foi o 1º presidente na
8ª Legislatura

A 8ª Legislatura, iniciada em 1º de janeiro de 2013, teve na composição da Mesa Diretora no 1º biênio (2013-2014), os seguintes vereadores: Josemar Figueira (presidente), Edimilson Batista Moreira (vice-presidente), Roseli Capeline Batista (1ª secretária) e Antônio Pereira Cabral, o Tonhão, na função de 2º secretário. Durante os primeiros dois anos, a relação entre Legislativo e Executivo foi formada por meio de uma grande parceria. Projetos de interesse da Prefeitura foram aprovados e o clima era bastante harmônico.

Orlandini foi o 2º presidente
 na 8ª Legislatura

Já o 2º biênio, iniciado em janeiro de 2015, foi marcado por um clima de desarmonia em relação ao Executivo Municipal, onde diversos parlamentares se declararam oposicionistas à gestão Sônia Cordeiro (PT), o que culminou com a cassação do mandato da prefeita em dezembro de 2015 por suspeita de se adulterar o TAC – Termo de Ajustamento de Conduta – assinado entre Prefeitura e Ministério Público (MP), fato que Sônia nega ter cometido. Inicialmente, a Mesa Diretora foi composta por Valdecir Cesco Orlandini (presidente), José Cláudio Gomes da Silva, o Amarelinho (vice-presidente), além de Roseli Capeline Batista e Jeverson Luiz de Lima como 1º e 2º secretários.  

Em 25 de agosto de 2015, após a Câmara decidir pelo afastamento de Sônia Cordeiro, o então vice-prefeito Inaldo Pedro Alves foi empossado no cargo de prefeito. Entretanto, Sônia entrou na Justiça e conseguiu ser reconduzida à função em que fora, legitimamente, eleita. Todavia, após dar continuidade ao processo investigatório contra a gestão municipal, a Câmara afastou novamente a prefeita Sônia Cordeiro por 90 dias e empossou Inaldo como prefeito em 22 de setembro de 2015. Sônia conseguiu voltar ao seu cargo, mas a Câmara acabou cassando o seu mandato de forma definitiva. Em 21 de dezembro de 2015, Inaldo é empossado pela terceira vez. Com isso, o gestor acabou concluindo o mandato em 31 de dezembro de 2016.

Voltando um pouco no tempo, chega-se à tarde do dia 20 de maio de 2015, momento em que ocorreu a prisão em flagrante do vereador Valdecir Orlandini, durante a Operação Lampejo. Na ocasião, o presidente da Câmara foi acusado de ter pedido propina para a prefeita Sônia Cordeiro. À época do fato, Orlandini alegou em sua defesa que estaria sendo vítima de uma armação e que teria elementos suficientes para provar sua inocência.  Mas, mesmo assim, a Justiça o condenou em 2017. Valdecir Orlandini disputou a eleição de 2016, alcançou 326 votos e não foi eleito. Em 2020, conseguiu eleger sua esposa, Neuza Orlandini.

Em virtude da denúncia contra Valdecir Orlandini, o parlamentar pediu um afastamento de trinta dias da Câmara e, em 29 de junho de 2015, renunciou ao cargo de presidente do poder legislativo. Em 26 de outubro de 2015, os vereadores votaram uma possível cassação do mandato e o placar ficou 9 a 5 a favor de Orlandini. Nessa sessão, o 3º suplente Audicleverson Glauber da Silva (1971-2023) foi convocado para votar, mas a sua presença em plenário não foi suficiente para interromper o mandato que Orlandini havia conquistado nas urnas. A convocação de Naná, como o político e servidor público municipal era conhecido, para votar a cassação do mandato de Orlandini, se baseou no artigo 7º do Decreto-Lei Federal 201/67. O 1º suplente estava impedido por ter interesses direto no assunto e no caso presente. O 2º suplente se manifestou formalmente pelo desinteresse por motivos particulares em não participar da votação, sendo, portanto, convocado o 3º suplente.

Amarelinho foi o 3º presidente
na 8ª Legislatura

Com a saída de Orlandini da presidência da Casa Leis, o vice dele, José Cláudio Gomes da Silva, o Amarelinho, assume a responsabilidade de conduzir o poder legislativo jaruense pelo restante do biênio e fica no cargo de 29 de junho de 2015 a 31 de dezembro de 2016.

Entre as principais marcas da administração municipal no triênio 2013-2015 (gestão de Sônia Cordeiro), estão a doação do antigo terreno da Expoaja para o IFRO, o que garantiu a implantação de um campus do Instituto Federal de Rondônia em Jaru. Além disso, as unidades locais do Senac e do Senai também só vieram para o município após a prefeitura enviar o projeto para o legislativo e os parlamentares, entendendo a importância dos dois órgãos, aprovarem em tempo recorde os recursos que garantiram o apoio da municipalidade. Outro fato marcante foi a doação de dez alqueires de terra para a instalação da EFA – Escola Família Agrícola – Dom Antônio Possamai.

FONTE:

PEREIRA, Elias Gonçalves. Câmara Municipal de Jaru: 42 anos. 

Link das publicações:

1ª e 2ª Legislatura

3ª e 4ª Legislatura

5ª e 6ª Legislatura

7ª e 8ª Legislatura

9ª e 10ª Legislatura

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