quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Vivendo Nossa História - A Série

Esta obra é um projeto pessoal do autor que foi publicado nos sites jaruenses Anoticiamais e Jaru 190 em duas etapas com o título Vivendo Nossa História. A primeira delas abordou a história das personalidades que deram origem às escolas estaduais de Jaru tendo a sua publicação em ordem alfabética no período de 25 de abril de 2011 a 10 de maio do mesmo ano totalizando doze reportagens. A segunda parte, obedecendo aos mesmos critérios, aconteceu de 30 de maio a 30 de junho de 2011 e narrou a história de vinte e quatro instituições da Rede Municipal de Ensino e dos três primeiros administradores de Jaru: Sandoval de Araújo Dantas, Sebastião Mesquita e Raimundo Nonato da Silva, último administrador e primeiro prefeito do município de Jaru.

O desafio para se obter as informações necessárias foi enorme, pois nem sempre as fontes eram confiáveis. Visando utilizar apenas dados oficiais, priorizei as informações fornecidas por familiares, uma vez que o objetivo era destacar os fatos mais importantes das pessoas que foram homenageadas com o nome de uma escola. Sabe-se que as ações feitas em vida por tais personalidades tiveram certa importância, mas, em muitos anos, nem a própria escola ou os alunos sabiam algo a mais da biografia do cidadão ou cidadã que recebeu a homenagem. Foram meses de pesquisas, coleta de dados, checagem de informações, elaboração de reportagens, para, finalmente, chegar ao material propriamente dito.

A ideia de se fazer um material que contasse a história das escolas de públicas de Jaru foi discutida com pessoas próximas. Algumas incentivaram. Outras acharam que seria quase impossível reunir as informações necessárias para uma reportagem completa sobre o assunto, pois era preciso sair do óbvio, ou seja, o que muita gente já tinha conhecimento. Dificuldades existentes em todas as coisas que precisam ser realizadas, mas, diante de algo considerado tão importante era preciso ir adiante e elaborar as principais perguntas da pauta. 

Depois de trinta e nove reportagens contando a biografia de pessoas que foram importantes para o município, estado ou país, decidi encerrar a série compartilhando a minha história. A autobiografia revelou as coisas mais importantes que aconteceram comigo em pouco mais de 32 anos, vividos com momentos de alegria, tristeza, dúvida... Mas acima de tudo com fé e perseverança.

Quero agradecer primeiramente a Deus e às pessoas que contribuíram de forma direta ou indireta na elaboração da Série “Vivendo Nossa História” que foi um sucesso durante a sua publicação em dois sites de Jaru. As reportagens repercutiram em emissoras de rádio locais e receberam inúmeros elogios de internautas e ouvintes. Compartilho essa felicidade com você caro leitor e que os assuntos aqui abordados sirvam de incentivos para a prática de exemplos construtivos em todos os segmentos sociais. Boa leitura a todos.

A série passou a ser republicada de 30 de janeiro a 16 de abril  de 2012 nos mesmos veículos de comunicação abordando ainda a biografia de todos os prefeitos e de algumas personalidades.


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PEREIRA, Elias Gonçalves. Vivendo Nossa História. Jaru, RO. 2013. 

Vivendo Nossa História: AABB Comunidade


   O Projeto AABB Comunidade surgiu em Jaru em agosto de 2005 através da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) que, juntamente com a Federação do Banco do Brasil e as Federações das AABB’s se esforçou para que o município fosse contemplado com o referido projeto. O programa tem uma importante parceria com a Prefeitura de Jaru, onde a mesma cede servidores que prestam serviços educacionais aos alunos atendidos.

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Escolas de Jaru: APAE

   
Primeiro local de funcionamento da APAE de Jaru
(Foto: Acervo da APAE)
 
A Escola Especial “Preciso de Carinho” é mantida pela APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. Foi fundada em 10 de setembro de 1986 tendo como presidente a senhora Alzira Coelho Baratella, ainda sem local definido para sede e funcionamento. Àquela ocasião, o Lions Clube ofereceu a sede para abrigar a APAE, fazendo também uma colaboração financeira, através do Sr. Valdir José da Silva, (membro do Lions), para a fundação do prédio/APAE, sendo que o então prefeito Leomar José Baratela também se ofereceu para colaborar, se fosse o caso, com despesas de aluguel, que era uma das necessidades do momento. Os convênios existentes eram LBA e SEMESP. Os atendimentos eram oferecidos por profissionais capacitados: professores, psicólogos, assistente social, fisioterapeuta, pedagogo e voluntários.

      Para manutenção da entidade eram realizados eventos como bailes, chá beneficente, feijoada, festa da amizade, bingos, arraial, shows etc. Foi também estabelecido que uma parte dos recursos seriam advindos da própria comunidade e diversos órgãos públicos e entidades que colaboravam em nível de subvenção, entre eles, a Prefeitura de Jaru, a Legião Brasileira de Assistência (LBA), além de outros órgãos.      

Segunda sede da APAE de Jaru
(Foto: Acervo da APAE)
O número de alunos cadastrados para serem beneficiados com o atendimento era um total de 50 (cinquenta), sendo que o atendimento dependia de espaço físico. Para verificação da necessidade e número de alunos a atender foram realizadas, então, visitas domiciliares nas localidades do Município e o espaço físico não comportaria. Foi então que iniciou o atendimento na Escola criada pela APAE em 14/03/87 com 12 (doze) alunos. Os funcionários deveriam ser contratados pelo Governo do Estado, reconhecendo que o processo de estruturação da APAE era lento e o objetivo maior era promover o bem estar e ajustamento geral dos educandos excepcionais no meio em que vive, estimulando estudos e pesquisas relativas aos problemas dos excepcionais, auditivo, visual, mental, físico e comportamental, contando sempre com a ajuda dos órgãos Federais, Estaduais, sócios, Lions Clube de Jaru, comerciantes, industriais, pais, funcionários e comunidades em geral.

      Para melhor funcionamento da escola, sempre na primeira semana de cada ano letivo, além da reunião com os funcionários, realizava-se reunião com os pais, expondo os objetivos e metas do trabalho, onde se solicitava ajuda dos mesmos para conservação do espaço físico da entidade através de mutirões nos finais de semana ou auxílio individual, conforme a possibilidade da cada um. Além disso, todos eram convocados a ajudarem nas festividades promovidas pela escola.      

Sede da APAE em 31 de janeiro de 2020 (Foto: Elias Gonçalves)

Para matrícula do aluno, já se fazia anamnese, estudo socioeconômico, triagens e visitas domiciliares, além de acompanhamento médico pela pediatra voluntária, Dra. Célia. Semestralmente era realizado estudo de caso de cada aluno, com técnicos, ou seja, avaliações gerais das atividades com intuito de saber se foram alcançados os objetivos gerais do trabalho com os alunos e com a família.

      Devido à carência das famílias dos educandos, através da assistente social eram adquiridas as consultas com o Neurologista em Ji-Paraná. Os alunos eram acompanhados das mães, psicólogo e assistente social até o local da consulta. O tratamento dentário era realizado no Centro de Saúde do Município e caso houvesse necessidade de anestesia geral, era encaminhado para o município de Ji-Paraná no Hospital SESP.  Posteriormente a APAE conseguiu instalar-se em prédio próprio, o que facilitou o aperfeiçoamento de suas estruturas.

      A APAE possui condições muito mais adequadas de atendimento aos educandos, sem embargo de todas as dificuldades encontradas pelas instituições escolares semelhantes espalhadas pelo país. No ano de 2004, se iniciou a construção da cozinha experimental e a ampliação da estrutura física da escola para melhor instalação da equipe administrativa e técnico-pedagógica do estabelecimento de ensino, sendo inaugurados esses novos pavilhões no ano de 2005. Posteriormente, passou a serem desenvolvidas atividades pedagógicas, atendimento de psicopedagogia, psicologia, fisioterapia e fonoaudiologia, além de oficinas de capacitação profissional (marcenaria, cozinha experimental e artesanato). No ano de 2005 quatro alunos foram colocados no mercado de trabalho.

      A Escola Especial “Preciso de Carinho” é muito bem aceita pela sociedade jaruense e circunvizinhas. Os alunos participam de competições culturais de níveis estadual e interestadual obtendo excelentes resultados, o que demonstra sua atuação e potencial para o pleno exercício da cidadania. 





   


Escolas de Jaru: Capitão Sílvio de Farias


       Sílvio Gonçalves de Farias nasceu em 12 de agosto de 1923 na cidade de Ubá, em Minas Gerais, terra do sempre tão reverenciado Ary Barroso. A sua morte ocorreu no ano de 1978 em dia e mês desconhecidos.

Capitão Silvio em registro feito pelo INCRA de Rondônia (Fonte: INCRA)

Capitão Sílvio não criou a graça e as sutilezas das músicas de seu conterrâneo Ary Barroso, mas em ação conjunta com seus companheiros de Incra, criou, e ampliou uma estrutura agrária bem desenhada, e impregnada de grande justiça social: terras para quem conhece o “cheiro da terra”, terra para os homens que com suas mãos souberam arrancar de seus lotes, não somente o seu sustento, mas principalmente, souberam construir a vigorosa agropecuária de Rondônia.

Antes de chegar ao Incra foi abrigado na hermética sigla DFZ-04, do extinto Instituto Brasileiro de Reforma Agrária (IBRA), sediada em Porto Velho.  Percorreu, como profissional da topografia que era, as linhas demarcatórias como profissional do Serviço Geodésico do Exército.  Depois passou a semear centenas de campos de pouso, sob a orientação da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (Comara), arrancando do isolamento, vilarejos, pequenos burgos, agrupamentos indígenas, perdidos na imensidão da floresta tropical. Daí o seu profundo conhecimento teórico e, sobretudo prático, conhecimento adquirido no campo, através de penosas caminhadas de topógrafo, conhecimento e verdadeira paixão e fixação pelos mapas.

Capitão Sílvio era casado com Dona Terezinha, com quem teve três filhos: Sílvia (aeromoça e depois instrutora da Varig), Sílvio (comerciante) e Evaldo (advogado). Ainda teve tempo para agasalhar o filho adotivo Rubens que, segundo informações, permanece em Rondônia. Nas lutas para definir a estrutura agrária de Rondônia, o Capitão Sílvio abraçou a causa dos seringalistas; os pioneiros que com as atividades extrativistas da coleta do látex da seringueira, da coleta dos ouriços da castanha-do-pará, das peles de animais silvestres, resguardaram nossas fronteiras e deram sentido econômico às florestas da Amazônia sem lhes causar maiores danos. Eram atividades pontuais, que envolviam um pequeno número de trabalhadores extrativistas e que não causaram maiores danos ao meio ambiente.

O fato de apoiar os seringalistas fez com que Capitão Sílvio tivesse muita dificuldade na regularização (venda/compra) da gleba do Seringal Nova Vida que à época pertencia a Emanuel Pontes Pinto e irmãos para o grupo de João Arantes Filho que chegava a Rondônia. Uma das razões que levou ao confronto o Capitão Sílvio com o Grupo dos Arantes foi a destinação que os compradores deram à gleba de terras: pecuária. As centenas de milhares de hectares de terras do “Nova Vida”, eram de excelente qualidade, e entendia o Capitão Sílvio, que elas deveriam ser voltadas para a ocupação por pequenos agricultores, vocacionados para a produção de alimentos e não para criar bois. Nesse período, Capitão Sílvio Gonçalves de Farias “bate de frente” com as coisas que ele considerava como irregulares e resolve proteger o interesse dos colonos.

Uma das mais notáveis contribuições do Incra e do falecido Capitão Sílvio Gonçalves Farias foi a parceria montada com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). A Ceplac desenhou com o Incra a estrutura fundiária da cacauicultura de Rondônia. Destinou aos parceleiros dos Projetos Integrados de Colonização (PIC’s), que recebiam lotes de 100 hectares, uma área de plantio de cacau de 10 hectares, era o módulo familiar. O desenho da estrutura agrária cacaueira foi criado pelos agrônomos Assis Canuto do Incra e Frederico Monteiro Álvares Afonso, da Ceplac, apoiados pela concepção cartográfica do Capitão Sílvio, do projeto Fundiário do Incra.

A homenagem que Rondônia fez ao Capitão Sílvio Gonçalves de Farias ainda está muito aquém de sua importância para o desenvolvimento do Estado. Embora haja 52 municípios, nenhum possui o seu nome. Em Ariquemes tem uma rua com o nome de Capitão Sílvio Gonçalves de Farias, a principal via de acesso à cidade, uma lembrança do ex-prefeito Francisco Sales. Em Jaru, município localizado a cerca de 290 quilômetros de Porto Velho, Capital do Estado de Rondônia, existe uma escola com o mesmo nome e que será tratada a seguir pela reportagem. 

 A Escola Capitão Sílvio  

Frente da escola em 2002 (Foto: Acervo da escola)

A Escola Capitão Sílvio de Farias remonta aos tempos de avanço da construção do município de Jaru e tem se tornado, desde então, referência tradicional, em vista do tempo de funcionamento, da quantidade de alunos que abrange e dos resultados educacionais alcançados. É a segunda instituição mais antiga da cidade e inicialmente era um estabelecimento de ensino municipal. Ela foi criada através de uma solicitação da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec) de Ariquemes, por meio do Decreto 1121/80, com o nome de Escola de 1.º e 2.º Graus Capitão Sílvio de Farias.

Frente da escola em 2012 (Foto: Elias Gonçalves)

A escola foi construída no mesmo local onde está funciona atualmente. A Semec de Ariquemes, orientada pelo Parecer 02/76-CTE/RO e por meio do Ofício 408/81, solicitou a autorização de funcionamento, mas a instituição funcionou sob a tutela municipal por apenas um e, desde então, faz parte do quadro estadual. Parte dos estudantes, principalmente de 5.ª a 8.ª Séries, era composta por aqueles que estavam sendo transferidos do antigo prédio da Escola Plácido de Castro (no local onde funciona a Escola Olga Dellaia), quando a mesma migrara para o novo prédio (agora localizado à Avenida Plácido de Castro com a Dom Pedro I).

Frente da escola Capitão Silvio em 2017, quando a instituição passou a oferecer o
ensino médio integral (Foto: Elias Gonçalves)

Em 27 de novembro de 1981, o documento n.º 153/81-CTE/RO autorizou o funcionamento até 1983, permitindo o 1.° Grau de 1.ª a 8.ª Séries e o 2.º Grau na modalidade Magistério. No ano de 1991, o Magistério foi extinto na instituição, sendo substituído pelo Colegial, posteriormente conhecido apenas como Ensino Médio.

Em 2017, a escola estadual Capitão Silvio entrou em uma nova era educacional com a implantação do ensino em tempo integral no estabelecimento de ensino por meio da Lei Complementar nº 940, de 17 de abril de 2017. A Lei sancionada pelo então governador Confúcio Moura instituiu o Programa Escola do Novo Tempo no âmbito do Estado de Rondônia em dez unidades escolares. Além do ensino médio, para o ano letivo de 2024, a escola passou a oferecer o ensino fundamental em tempo integral também aos alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental. 

Frente a escola em 31 de janeiro de 2020
(Foto: Elias Gonçalves)

Segundo informações divulgadas pelos governos estadual e federal nas escolas que fazem parte do Programa Escola Novo Tempo os alunos permanecem 9h30 minutos na unidade de ensino, sendo que 7h30 são de efetivo trabalho pedagógico e as outras 2 horas estão divididas entre horário de almoço e intervalos programados no período da manhã e da tarde. O currículo de Educação Integral da Escola do Novo Tempo segue a base curricular nacional comum com reforço escolar em Língua Portuguesa e Matemática. Inclui ainda disciplinas de conhecimento regional: Geografia e História de Rondônia. Além de ser integradora que é parte diversificada. ‘‘O programa trabalha em cima das primícias do protagonismo juvenil e da corresponsabilidade social com base na pedagogia da presença’’.

A parte diversificada do programa de Ensino Médio em tempo integral contempla disciplinas como:

Projeto de Vida: O aluno, com apoio de um professor orientador, constrói o projeto de vida e desta forma compreende a importância dos estudos para alcançar objetivos.

Estudo Orientado: Nesta disciplina, o estudante recebe reforço em determinado conteúdo que apresente dificuldade ou que queira ampliar os conhecimentos.

Avaliação Semanal: São provas preparatórias para servir como testes para o Enem, concursos e outros processos avaliativos.

Práticas Experimentais: São as disciplinas realizadas em laboratórios com ênfase em química, física e biologia.

Disciplinas Eletivas: Onde os alunos escolhem o tema que querem estudar de acordo com a área de interesse profissional.  São disciplinas que mudam a cada semestre.

Pós-Médio: Disciplina que os alunos vão identificar seus objetivos após o Ensino Médio e serão orientados a como se preparar para o Ensino Superior e/ou para o mercado de trabalho.

A primeira turma da escola se formou no fim do ano de 2019 e a instituição considerou os resultados alcançados de forma positiva. Já no início do ano letivo de 2020, o estabelecimento de ensino abriu vagas para o 9º ano do ensino fundamental, garantindo assim a oportunidade a inúmeros estudantes no campo educacional.

 *Este texto foi elaborado com informações dos governos do Estado de Rondônia e da República Federativa do Brasil e do discurso feito pelo deputado federal Nilton Capixaba no dia 17 de agosto de 2005. Leia o pronunciamento feito pelo deputado clicando aqui






Escolas de Jaru: CEEJA


    
O Centro Estadual de Educação para Jovens e Adultos de Jaru (CEEJA) iniciou o seu funcionamento em 1985, através do Decreto de Criação nº 2880 de 10 de maio de 1985. Naquela época o órgão funcionava à Rua Florianópolis esquina com a Av. Padre Adolpho Rohl (no local onde hoje existe a ACIJ). Em 1995 o Ceeja passou a funcionar na Avenida Princesa Izabel n.º 3517 e nos dias atuais existe no local o prédio do Fórum Eleitoral. A mudança para o prédio atual situado à Rua Goiás ocorreu no ano de 2004. O primeiro diretor do CEEJA foi o professor Moisés Queiróz Monteiro, que ficou na direção até 1987. A partir dessa data vários diretores já administraram a escola. 

O CEEJA já capacitou várias pessoas através dos Exames Profissionalizantes em nível de Ensino Fundamental e Médio como Administração, Técnico em Enfermagem, Transações Imobiliárias, Eletro-Mecânica, Contabilidade, Patologia Clínica e Auxiliar de Enfermagem. Na área da Educação vários professores se formaram no Magistério através dos Cursos Profissionalizantes oferecidos pelo Ceeja sendo: Logos II, Projeto Fênix e Proformação.  Atualmente o CEEJA oferece Seriado Semestral do 1º ao 4º ano do Ensino Fundamental, Curso Modular do 5º ao 8º ano e Ensino Médio, além de Exames de Suplência (Provão) do 1º ao 8º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

Prédio do CEEJA do município no dia 29 de fevereiro de 2020 (Foto: Elias Gonçalves)

O estabelecimento de ensino entende que a educação é um direito de todos. Diante disso, em 2004, houve a implantação de um Projeto Social “Promoção da vida e Reconstrução de Valores Humanos a partir da Educação” que veio contemplar as pessoas que são privadas de liberdade, para freqüentar uma escola regular, oportunizando o ensino àqueles cidadãos que anseiam ampliar seus horizontes dando continuidade aos seus estudos, sem contar que este Projeto prima pela contribuição à ressocialização destes indivíduos. Atualmente a escola reconhece a expansão do projeto com o nome Educação Prisional, não somente no Ceeja de Jaru, mas em todos os Ceejas do Estado, com apoio da Secretaria de Estado de Educação em parceria com o Poder Judiciário e Casa de Detenção, prevendo o disposto na LDB nos artigos 37 e 38 que é característica desta modalidade: o respeito ao ritmo de aprendizagem aos interesses, às condições de vida e de trabalho tendo em vista a idade e a experiência de cada um.

A Educação de Jovens e Adultos é sem dúvida um desafio para a educação brasileira, pois ela representa a possibilidade de um reparo social. Diante disso a existência da mesma deve ser concretizada com condições especiais, que sem sombra de dúvidas está interligada por princípios de atendimento diferenciado, que possibilite ao indivíduo Jovem e Adulto descobrir seu potencial, desenvolver suas habilidades, confirmar competências e demonstrar os conhecimentos adquiridos na educação informal ao longo da sua vida.

O período colonial já mostrava a ideia de educação de jovens e adultos, uma vez que os jesuítas visavam desempenhar o papel de catequização dos povos indígenas, objetivando também torná-los dóceis para exploração de mão de obra. Com a vinda da família real para o Brasil surge também, a necessidade de formar pessoas para servir aos interesses da coroa, daí surge necessidade de expandir a em vários setores, no entanto só passou de fatos a haver necessidade social de expansão do conhecimento a partir de 1854, com o surgimento da primeira escola noturna.  



Escolas de Jaru: Dayse Mara de Oliveira Martins

  Dayse Mara de Oliveira Martins nasceu em Ibicaraí (BA) no dia 29 de junho de 1963, local onde viveu até a sua adolescência. Ela foi a terceira filha do casal Rubens Martins dos Santos e Maria Ofélia Morais de Oliveira Martins que possuíram ao todo sete filhos. Estudou no Centro Educacional de Ibicaraí desde o primário até a metade do 3.º Ano Magistério e em seguida veio para Jaru juntamente com a família em 01 de junho de 1982.

Ao chegar ao município de Jaru, Dayse Mara concluiu o 3.º Ano do Segundo Grau (hoje conhecido como Ensino Médio) na escola Capitão Sílvio de Farias e em seguida foi contratada para lecionar na Escola Olga Dellaia. Segundo depoimentos de familiares, onde Dayse estava não tinha tristeza, pois ela brincava com todos à sua volta, o bom humor reinava a todo o momento. Os alunos das turmas em que lecionava eram apaixonados por ela e sempre lhe davam presentes, numa demonstração de afeto, amizade e carinho. “Ela era linda e maravilhosa, uma pessoa do bem”, relata a irmã Alessandra de Oliveira Martins ao escritor Elias Gonçalves.

Dayse Mara de Oliveira Martins não teve tempo suficiente para demonstrar todo o seu potencial. Um trágico acidente ocorrido em 01 de junho de 1984 ceifou a sua vida. Foi um momento muito triste, uma perda irreparável para a educação jaruense. Os poucos anos em que viveu em Jaru foram suficientes para que o seu legado ficasse na memória de muita gente que a conheceu pessoalmente e que declara a importância da mesma na construção de um mundo melhor.

 A Escola Dayse Mara  

Decreto que retificou a denominação da escola 
Dayse Mara (Foto: Governo de Rondônia)
Em virtude da morte de uma pessoa tão importante para a sociedade que vivia no município na primeira metade da década de 1980, o prefeito Leomar José Baretela homenageou-a colocando o nome dela em uma escola recém-construída em Jaru. Estava escolhido o nome do mais novo estabelecimento de ensino: Dayse Mara de Oliveira Martins.

A Escola Dayse Mara de Oliveira Martins iniciou o seu funcionamento ano de 1986, sob o Decreto de Criação n.º 2986 de 21 de julho de 1986. A primeira diretora da instituição foi a professora Rejane Góes de Siqueira tendo como vice-diretora Suzana Inocente Domingos e secretária, Lígia de Fátima Bezerra Schaider. Com o passar dos anos, a escola cresceu de uma forma extraordinária e hoje figura como uma das maiores escolas de Jaru tanto em número de alunos quanto na qualidade do ensino.

A instituição foi uma das que mais cresceram no município de Jaru e ao longo de seus mais de 30 anos de existência conseguiu formar inúmeros alunos da educação básica. Em 2020, a escola conta somente com o ensino fundamental II (6º ao 9º ano) e ensino médio regular (1º ao 3º ano) e funciona nos períodos matutino e vespertino. 

Frente da escola Dayse Mara em 31 de janeiro de 2020 (Foto: Elias Gonçalves)

O Decreto 2986, de 21 de junho de 1986, criou diversas
em  Rondônia, entre elas a Dayse Mara, em Jaru
(Foto: Governo de Rondônia)



Escolas de Jaru: Governador Jorge Teixeira

O Coronel Jorge Teixeira, conhecido por “Teixeirão”, figura como o primeiro da lista dos prefeitos de Manaus, o conhecido top of mind; pode perguntar em qualquer esquina, principalmente dos que já passaram dos cinquenta anos, será com certeza o mais lembrado! Foi nomeado prefeito de Manaus em 15 de abril de 1975, pelo então governador Henock da Silva Reis e recebeu a PMM pelas mãos do presidente da Câmara Municipal e prefeito interino, Ruy Adriano de Araújo Jorge. Um dos marcos da sua administração foi a implantação do Plano de Desenvolvimento Local Integrado (PDLI), que foi logo transformando em lei e posto em execução.

O coronel Jorge Teixeira foi também o último governador do antigo Território Federal de Rondônia e o primeiro governador do novo Estado. Ele foi nomeado pelo Presidente da República João Baptista de Oliveira Figueiredo, assumindo o cargo em 10 de abril de 1979. Sua principal tarefa era transformar o Território Federal de Rondônia em Estado.

Jorge Teixeira de Oliveira nasceu em 03 de junho de 1921, na cidade de General Câmara, Rio Grande do Sul. Filho de Adamastor Teixeira de Oliveira e Durvalina Estibem de Oliveira. Tinha curso superior, formado pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), na turma de 1947. Fez mestrado em Educação Física, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1963. Casou-se com dona Aida Fibiger de Oliveira, e teve dois filhos, Rui Guilherme Fibiger Teixeira de Oliveira e Tsuyoshi Myamoto (criação). Enquanto esteve no exército, foi o criador e primeiro comandante do Centro de instrução de guerra na selva e primeiro comandante do Colégio Militar de Manaus (CMM).

A Avenida Djalma Batista, uma das principais vias de ligação dos bairros ao centro, foi umas das importantes obras do prefeito. Uma justa homenagem ao Teixeirão foi a criação do bairro Jorge Teixeira, pelo então prefeito Arthur Virgílio Neto, em 14 de março de 1989, com a distribuição de lotes para pessoas carentes, principalmente do bairro do São José. SELVA! Este famoso brado é também devido a ele; ecoa por toda a Amazônia. Grande guerreiro, cumpriu a sua missão na terra, com bravura, honradez e amor para com o povo brasileiro e a sua pátria.

Rondônia prestou algumas homenagens ao saudoso Teixeirão. Além da Escola Governador Jorge Teixeira de Oliveira (que será abordada a seguir), existe um município com o mesmo nome e uma avenida na área central de Porto Velho, Capital do Estado.

 A Escola Governador Jorge Teixeira de Oliveira

Decreto nº 5713 assinado pelo Governador
em Exercício Assis Canuto cria
 a Escola Governador Jorge Teixeira
(Fonte: Governo de Rondônia)

 A escola estadual de ensino fundamental e médio Governador Jorge Teixeira de Oliveira está situada à Rua Florianópolis n.° 1175, ao lado oeste do Setor 07 (Bairro Jardim Esperança). Sua construção foi concluída em 1990 e foi instalada para atender a carência de vagas que surgiu com o fluxo migratório que aumentou consideravelmente a população do bairro onde a instituição está inserida.

O Decreto de Criação da escola é o de n.° 5713 datado em 27 de outubro de 1992 tendo ainda o Parecer do Conselho Estadual de Educação com o n.º 084/98/CEE-RO e Resolução 070/98/CEE-RO. A Escola Governador Jorge Teixeira oferece aprendizagem do 6.° ao 9.° ano do ensino fundamental e de 1.° ao 3.° Ano do Ensino Médio na modalidade regular com aulas diárias e carga horária de 200 dias letivos e funcionamento no período diurno. A instituição conta com profissionais na Direção, Orientação, Supervisão e nos demais setores.

Em 2010 a escola recebeu o Certificado “Escola Construtora do Saber” pelo resultado alcançado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) nos anos iniciais do Ensino Fundamental que era atendido à época. Todos os funcionários procuram exercer as suas funções com eficiência e sintonia com os objetivos propostos pela escola. Diante de tais fatos, o estabelecimento de ensino é visto como acolhedor e possui um bom relacionamento com as comunidades interna e externa, o que, segundo a direção, contribui de forma significativa com o processo de ensino. Outras ações pedagógicas desenvolvidas na escola fizeram a instituição conquistar diversos prêmios em avaliações externas, devido ao empenho de profissionais e alunos do estabelecimento de ensino. 

Frente da escola Governador Jorge Teixeira no dia 02 de fevereiro de 2020
(Foto: Elias Gonçalves)





Escolas de Jaru: Josué Montello

 


Josué de Sousa Montello (São Luís, 21 de agosto de 1917Rio de Janeiro, 15 de março de 2006) foi um jornalista, professor, teatrólogo e escritor brasileiro. Entre suas obras destacam-se Os Tambores de São Luís, de 1965, a trilogia composta pelas novelas Duas vezes perdida, de 1966, e Glorinha, de 1977, e pelo romance Perto da meia-noite, de 1985. Trabalhou como diretor da Biblioteca Nacional e do Serviço Nacional de Teatro, escreveu para a revista Manchete e o Jornal do Brasil, além de trabalhar no governo do presidente Juscelino Kubitschek.

Obras de Josué Montello foram traduzidas para o inglês, francês, espanhol, alemão e sueco. Algumas de suas novelas foram roteirizadas para o cinema; em 1976, Uma tarde, Outra tarde recebeu o título de O amor aos 40; e, em 1978, O monstro, foi filmado como O monstro de Santa Teresa. Morreu em março de 2006, vítima de insuficiência cardíaca. Encontrava-se internado na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, há mais de um ano, para tratamento de problemas respiratórios. O corpo foi velado na Academia Brasileira de Letras e sepultado no fim da tarde no Cemitério São João Batista.

A obra construída por Montello é assombrosa, pois abrange uma significativa variedade de meios de expressão - do romance ao teatro, do artigo jornalístico ao ensaio histórico. Sua prosa é elegante e fluída, passando ao leitor aquela enganadora sensação de ter sido escrita de forma ligeira, fácil, sem esforço aparente. Sua sólida formação intelectual se faz sentir em todos os ensaios e artigos, sempre permeados por análises precisas, argutas e diretas, ao passo que nos romances e peças teatrais a fina sensibilidade do artista impõe uma intensa abordagem psicológica das tramas e dos personagens.

Em 1954, foi eleito para a cadeira 29 da Academia Brasileira de Letras, sucedendo a Cláudio de Sousa. Até a sua morte, era o integrante mais antigo da Academia.

A Escola Josué Montello

A Escola Estadual Josué Montello iniciou as suas atividades em 23 de setembro de 1983 através do Decreto n.º 1231 de 14 de abril de 1981. Ela está situada à Linha 630 Km 25, no distrito de Santa Cruz da Serra que pertence ao município de Jaru. A primeira diretora da instituição foi a professora Helena Manfio e Secretário Escolar, José Nilton Batista. 

A escola está desde a sua inauguração em um prédio construído em alvenaria, piso de cimento e cobertura de eternit. 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Escolas de Jaru: Maria de Lourdes



Maria de Lourdes da Silva, brasileira, nascida na cidade de Bentevi, Pernambuco em 06 de abril de 1941. De origem humilde, Maria de Lourdes foi para São Paulo com os pais morar na cidade de Presidente Prudente. Aos dezoito anos casou-se e foi morar em Goierê, Estado do Paraná. Teve quatro filhos, a procura de melhoria de vida, mudou-se com a jovem família para o promissor Estado de Rondônia, indo morar numa chácara, localizada na Avenida Nova Brasilândia, em Ji-Paraná por dois anos.

Texto completo disponível no link:



Escolas de Jaru: Pedro Vieira de Melo

Pedro Vieira é considerado o primeiro morador de Tarilândia

Pedro Vieira de Melo nasceu em 13 de maio de 1920 no município pernambucano de Bom Conselho. Filho de Israel Vieira de Melo e Maria Porcíria de Deus, Pedro Vieira morou em São Paulo e Mato Grosso do Sul até chegar ao Estado de Rondônia. A primeira estadia em solo rondoniense foi em Ji-Paraná no ano de 1971. Em maio de 1975, almejando novos horizontes, Pedro Vieira decide que o hoje distrito de Tarilândia seria o local onde fixaria residência com a família, sendo considerado como o primeiro morador da localidade.

A chegada à Tarilândia em plenos anos 1970 não seria das mais fáceis. Mas Pedro Vieira não chegou ao local “com a cara e a coragem”. Ele tinha objetivos claros e gostaria de conseguir um pedaço de terra para viver com a família. Naquela época existiam apenas “marcações” (pequenos lotes cuja medição era feita apenas pelos primeiros moradores) e seringal. Para se chegar ao destino imaginado era preciso se aventurar em picadas feitas no meio da mata e, acima de tudo, coragem, muita coragem, para que os objetivos fossem alcançados. “Desistir” foi uma palavra que jamais passou pela cabeça do pioneiro Pedro Vieira de Melo e em virtude disso obteve sucesso em tudo o que havia idealizado.

Durante os primeiros anos de residência em Tarilândia, Pedro Vieira foi agricultor e, entre outras funções, fez da seringa uma importante fonte de renda para a família. Nesse período, o cultivo dessa planta para obtenção da matéria-prima da borracha era uma das formas mais viáveis de se conseguir dinheiro, pois ainda não havia tantas opções como existem na atualidade. Pedro Vieira de Melo se casou com Maria de Freitas Melo e dessa união nasceram 13 filhos. Atualmente somente dez estão vivos e apenas um deles – Claudionor Vieira de Melo – reside no distrito de Tarilândia.

Claudionor Vieira de Melo destaca várias qualidades do patriarca da família. Segundo ele, Pedro Vieira de Melo era uma pessoa alegre, hospitaleira e sempre gostava de auxiliar as pessoas que porventura necessitassem de algum tipo de ajuda. Pedro Vieira é visto por todos os integrantes da família e por boa parte da população de Tarilândia que teve contato com ele como uma pessoa íntegra e de conduta exemplar, além de ser um dos principais desbravadores do distrito. Ele faleceu em 05 de outubro de 1985 e em menos de um ano depois, foi homenageado com o nome da maior escola pública existente em Tarilândia.

 A Escola Pedro Vieira de Melo

Prédio da escola Pedro Vieira no ano de 2020

   A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Pedro Vieira de Melo está situada no distrito de Tarilândia e se localiza à Rua Leomar José Baratela s/nº, esquina com a rua José Moret. Ela foi criada sob o decreto Lei nº 2986, de 21 de julho de 1986. A primeira instalação de uma escola no hoje distrito foi feita em um formato de um grande tapiri (algo parecido com uma palhoça indígena) e recebeu o nome Escola União de Tarilândia. O trabalho contou com a colaboração dos pais e professores e a partir de então a instituição passou a funcionar com as três séries iniciais do Ensino Fundamental, uma escola multisseriada. Naquela época o quadro de pessoal docente era formado apenas por três professores: Geraldo Bianchim, Luiz Alves de Meiras e Valmor Machado de Souza.

Prédio da escola Pedro Vieira em setembro de 1986

Em 1983, chegou o professor Rubens Machado de Melo, que deu continuidade ao ensino Fundamental da 4ª série (hoje o 5º ano do ensino fundamental). Devido ao crescimento da população, foi necessário mais professores para atuar na educação dos alunos.  A professora Geiza da Silva Pereira passou a atuar em uma turma de 4ª série e assim iniciou-se a documentação da escola. No de 1988, Geiza da Silva Pereira foi nomeada a função de diretora interina da instituição por um ano. Nesse período a educadora deu continuidade às atividades educacionais abrindo uma turma de 5ª série (hoje equivalente ao 6º ano do ensino fundamental) e ministrando as aulas de Educação Religiosa e Ciências. Outros professores também fizeram parte desse novo quadro: Aparecida Fátima Rosa, Longarine e Rosiane. Dando continuidade aos níveis e modalidades de ensino, no ano de 1998 foi implantado o Ensino Médio no distrito.

A escola Pedro Vieira de Melo tem grande importância para a comunidade do distrito de Tarilândia, pois é a única existente no local que oferece o Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano) e o Ensino Médio. O estabelecimento de ensino tem como objetivo primordial transmitir conhecimentos, especialmente aos jovens, além de  desenvolver a personalidade individual e estimular a sociabilidade. A instituição busca também ministrar uma educação de maneira regular, sistemática  e intencional, em constante parceria com outros órgãos, entre eles a família e a igreja.

 “A missão de nossa escola é contribuir para a melhoria das condições educacionais da população, visando assegurar uma educação de qualidade aos seus alunos num ambiente criativo, inovador e de respeito ao próximo, desenvolvendo habilidades e competências para reestruturar a aprendizagem dos alunos, no crescente desejo de crescimento nas relações interiores e exteriores”, revela a direção. 

Em 2020, a escola Pedro Vieira de Melo funciona em três períodos. Durante o horário diurno atende aos alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e também ao ensino médio. Durante o horário noturno, a instituição oferece o ensino médio regular aos estudantes que necessitam de vagas especificamente na parte noturna. Há ainda turmas de Ensino Médio com Mediação Tecnológica que estudam na Escola D’Jaru-Uaru, mas que são matriculados no estabelecimento de ensino. Para isso existe uma parceria com a rede municipal onde há uma ajuda mútua para a realização das atividades escolares. 




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