sábado, 23 de abril de 2022

História de Colina Verde, distrito de Governador Jorge Teixeira

Escola Municipal Santa Tereza na Linha 664.
(Foto: Acervo Pessoal de Marta Luiz Vicente)
 

Primeira casa do Projeto Colina Verde

 O povoamento regional do local onde, geograficamente, fez parte do Núcleo Urbano de Apoio Rural (NUAR) Colina Verde se inicia na década de 1970, quando a região começou a receber os primeiros colonos que foram encaminhados pelo INCRA através de projetos de assentamento rural, entre eles o Projeto Integrado de Colonização – PIC – Padre Adolpho Rohl, im­plantado no ano de 1975. Entretanto, sabe-se que, muito antes disso, o lugar já era habitado por povos nativos da região ama­zônica, mas a colonização local ocorreu de forma mais intensa nos anos 1980.

Mapa elaborado durante a gestão do Prefeito, em cargo de comissão, Manoel Gomes, indicando o nome das pessoas que doaram parte de suas terras para formar a parte urbana de Colina Verde (Fonte: Acervo Pessoal de Daniel Sátiro Silva)


Os primeiros moradores no período pós-povoamento en­frentaram de forma destemida algumas doenças tropicais, entre elas, a malária, uma das moléstias que tanto assolaram o territó­rio rondoniense desde a sua colonização. Contudo, mesmo em meio a desafios e limitações, a grande maioria venceu os obs­táculos impostos pela natureza e conseguiu seguir adiante em busca de seus objetivos.  

Morador em frente à primeira casa de tijolo do Nuar

A definição pelo nome Colina Verde ocorreu em uma reu­nião com a presença de vários moradores e de autoridades políti­cas. À época, era comum se utilizar a palavra patrimônio para se referir ao lugar posteriormente conhecido como zona urbana e a definição desse espaço era algo imprescindível naquele momen­to. O então deputado estadual José do Prado, vice-presidente de uma das comissões responsáveis pela elaboração da Constituição Estadual de Rondônia estava presente e, devido ao fato da região ser rodeada de montanhas, o parlamentar sugeriu que a locali­dade deveria se chamar Colinas Verdes, porém acabou prevale­cendo a forma singular da sugestão apresentada pelo político.

Foto parcial da Escola Cláudio Manoel da Costa tendo ao fundo a antiga escolinha de madeira onde se iniciou o sistema de ensino no NUAR (Fonte: Acervo Pessoal de Maria Rosa Teles)

José do Prado
Com a emancipação do NUAR Pedra Branca, em 13 de fe­vereiro de 1992, Colina Verde passa a ser distrito do recém-cria­do município de Governador Jorge Teixeira. A parte urbana do distrito está situada à Linha 660 entre as glebas 94 e 96. A composição original tem dois alqueires de cada um dos lotes 09 e 11 da gleba 96 e a mesma medida das propriedades 10 e 12 da gleba 94, totalizando oito alqueires do­ados. O distrito de Colina Verde está localizado a uma distância de 36 km de Cacaulândia e a 38 quilômetros de Governador Jorge Teixeira (antigo NUAR Pedra Branca).

 

Registro da chegada do helicóptero que conduzia o então governador Jerônimo Santana em uma das visitas feitas a Colina Verde (Fonte: Acervo Pessoal de Marta Luiz Vicente)

Sebastião Muniz foi um dos moradores que fizeram doações para formar a zona urbana de Colina Verde (Foto: Acervo Pessoal de Daniel Sátiro Silva)
 

Para mais detalhes conheça o livro “A Biografia dos Distritos de Jaru” do escritor Elias Gonçalves

ENTRE EM CONTATO COM O AUTOR:

FACEBOOK: https://www.facebook.com/eliasgpjaru 

E-MAIL: eliasgpereira@uol.com.br  

 Confira alguns dos assuntos abordados no livro:

- O início do povoado

- O processo de colonização

- A definição pelo nome Colina Verde

- Formação do espaço urbanizado

- O sistema de ensino

- Administradores do NUAR Colina Verde

- Consequências da criação do município de Governador Jorge Teixeira  


 Fonte:

PEREIRA, Elias Gonçalves.  A Biografia dos Distritos de Jaru. Cacoal: Priint Impressões Inteligentes, 2022.

quinta-feira, 21 de abril de 2022

História do NUAR Pedra Branca, hoje município de Governador Jorge Teixeira


Lei nº 373, de 13/02/1992. Fonte: ALE/RO
A ocupação por parte do homem branco no espa­ço onde surgiu o Núcleo Urbano de Apoio Rural (NUAR) Pedra Branca e na região começou de forma acentuada na década de 1970, quando teve início o pro­cesso de colonização promovido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA – no vale do Rio Jaru, mas a presença humana na região ocorreu muito antes. Nessa época, Rondônia era denominado como Território Federal e o local ainda pertencia ao município de Porto Velho.

Estudos apontam que desde o ano de 1979 se discutia a implantação de um povoado na região. Um dos mais antigos registros indicam a possibilidade de se criar algo nesse sentido próximo ao km 40 da Linha 621, mas ao menos outra localidade chegou a ser cogitada. Oliveira (2003, p. 21) cita que o “outro projeto seria na Linha 623, no seringal São Francisco”, onde, inclusive “chegou a ser reservada uma área para a formação do povoado”. Mas, conforme descreve o mesmo autor, o então ad­ministrador de Jaru, Sebastião Ferreira Mesquita (1940-1994) “achou que o melhor local para a implantação do Núcleo Urbano de Apoio Rural seria na Linha 623, na altura do km 37”.

Em seguida, Sebastião Mesquita convidou os responsáveis por quatro propriedades rurais e solicitou que cada um doasse cinco hectares para a implantação do NUAR. Os moradores que fizeram as doações solicitadas pelo então administrador distrital foram: José Moroni, Carlos, Tuta e Aparecido. O passo seguinte foi realizar a abertura de travessões ligando as Linhas 621 e 625 ao Núcleo Pedra Branca, garantindo dessa forma o devido aces­so para os colonos que residiam nessas localidades.

Escola Costa Junior em 21/07/2021. Foto: Elias Gonçalves

Em 11 de abril de 1983, entre outras unida­des escolares, são criadas as escolas Costa Junior no perímetro urbano de Pedra Branca e a Fernão Dias Paes na área rural do então NUAR, por meio do Decreto Estadual nº 1025, assinado pelo então governador Jorge Teixeira de Oliveira (1921-1987). Com isso, até 2021, as duas instituições se tornam as mais an­tigas de Governador Jorge Teixeira.

Escola Fernão Dias em 05/02/2022. Foto: Elias Gonçalves

Com a emancipação do NUAR Pedra Branca, o novo mu­nicípio recebeu o nome de Governador Jorge Teixeira. O então Núcleo Colina Verde, que anteriormente também pertencia a Jaru, passa a fazer parte de Jorge Teixeira na condição de distrito.

 Para mais detalhes conheça o livro “A Biografia dos Distritos de Jaru” do escritor Elias Gonçalves

ENTRE EM CONTATO COM O AUTOR:

FACEBOOK: https://www.facebook.com/eliasgpjaru 

E-MAIL: eliasgpereira@uol.com.br  

 Confira alguns dos assuntos abordados no livro:

- A Implantação do NUAR Pedra Branca

- A influência dos Projetos de Colonização Regionais

- Consequências regionais da vinda do Presidente da República em Jaru

- A formação da zona urbana do NUAR Pedra Branca

- O Reflexo da criação do município de Jaru abre caminho para o desenvolvimento da região

- O sistema de ensino

- O primeiro representante político

- Administradores do NUAR Pedra Branca

- O sonho de se transformar em município: uma realidade

- Primeira administração do município de Governador Jorge Teixeira

- Limites territoriais de Governador Jorge Teixeira

 

Símbolos Municipais de Governador Jorge Teixeira:

- Brasão

- Bandeira




 

 

Escolas de Jaru: Cooped

Prédio da Cooped em 26 de janeiro de 2006  (Foto: Elias Gonçalves) A Cooperativa de Profissionais em Educação – Cooped – iniciou as suas ati...